quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A lágrima corre lavando a alma de algum modo que não entendo;
A alma tenta fugir de alguma coisa que não conhece;
A fuga, algumas vezes confusa, parece alívio que não existe;
De concreta, então, só resta a lágrima que, em suicídio, corre para o incerto, que é apenas um.
Mas nada muda, pois a lágrima, muda, é apenas egoísmo que se perde em seu próprio abismo.